O prefeito de Araucária, Olizandro Ferreira, se reuniu com o prefeito da capital paranaense, Gustavo Fruet, e representantes de outros 13 municípios que compõem a Rede Integrada de Transporte Coletivo. O objetivo da reunião foi discutir alternativas para a manutenção da integração e do aperfeiçoamento do sistema, garantindo uma tarifa justa para os usuários.
O valor da tarifa, que deverá sofrer reajuste, após o anúncio de que o governo do estado não continuará com o subsidio, ainda não foi definido. O novo valor da passagem só será divulgado após a conclusão da negociação salarial dos trabalhadores da categoria e será estendido também aos usuários de Araucária.
Olizandro destacou que defende a integração do transporte metropolitano, porém acha necessário que se realize um novo projeto para diminuir custos com o sistema. “Precisamos realizar um estudo amplo sobre o nosso transporte em Araucária, tanto o municipal, quanto o integrado para que possamos reduzir este valor que está bastante alto”, disse.
Atualmente, o município de Araucária, tem arcado com mais de R$ 40 milhões por ano de subsídio. Segundo Olizandro, diversas questões devem ser revistas. “Temos um custo muito alto com isenções, por exemplo. Portanto temos que rever essa situação, bem como, fazer alterações em algumas linhas”. Esse estudo deverá ser realizado pela CMTC (Companhia Municipal de Transporte Coletivo), em parceria com a URBS (Urbanização de Curitiba).
O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, disse que Olizandro terá todo o seu apoio no sentido de realizar um levantamento completo da questão do transporte em Araucária. “Esse enfrentamento será necessário e já coloquei a disposição do prefeito técnicos da URBS para auxiliar neste estudo. Também vamos contratar uma pesquisa minuciosa para efetuar um levantamento de origem e destino dos trajetos dos usuários da região metropolitana, inclusive de Araucária”, disse Fruet.
Em relação a polêmica ente a prefeitura de Curitiba e o governo do estado em torno do corte do subsídio, Olizandro disse que o transporte precisa passar, urgentemente, por uma reestruturação. “É necessário especificar melhor as responsabilidades. O transporte em Curitiba é encargo do prefeito, assim como o metropolitano é de responsabilidade do governador, através da COMEC e isto está previsto em lei inclusive”, disse.
Nova tarifa
Segundo Olizandro, diante de convênios e contratos firmados no passado, o município não pode interferir no preço da passagem. “Temos que esperar uma decisão deles. No modelo de sistema integrado a prefeitura não pode ter um valor diferenciado para a tarifa. Mas, os nossos usuários daqui pode ficar tranquilos, pois irei defender um valor justo para a população”, disse o prefeito.
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